Cristina Kircher, de Ley de Medios ao petróleo é nosso

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Cristina Kirchner anunciou um projeto para reestatizar a YPF que foi entregue de "graça" e numa bandeja para os espanhóis naqueles anos em que Ménen e Fernando Henrique Cardoso disputavam quem era o mais "brother" de Clinton. O tema rendeu até uma capa de revista semanal que me recuso a escrever o nome. Ela afirmou que enviará ao Congresso o projeto, pelo qual as ações da YPF serão divididas entre o governo federal (que deve ficar com 51%) e as províncias (que devem ficar com os 49% restantes). Com a iniciativa, a exploração de hidrocarbonetos será declarada de interesse público. A presidenta também nomeou uma equipe interina, comandada pelo ministro de Planejamento Julio de Vido e o vice-ministro de Economia Axel Kiciloff, para administrar a YPF até a aprovação do projeto de lei pelo Congresso. A maior parcela da petroleira é controlada pela espanhola Repsol YPF. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García Margallo, disse que  "caso a Argentina anunciasse a expropriação da empresa, isso significaria uma ruptura entre as duas nações, e 'não somente em termos econômicos'". Pelo jeito, Cristina está pouco se lixando para a chantagem espanhola. E pagou pra ver. Não é a primeira vez que a presidenta argentina paga pra ver. Fez o mesmo quando mandou para o Congresso a Ley de Medios. E até o momento está levando a melhor. Vida longa, Cristina.