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Segue texto do G1. Eu poderia dizer algo como: sem comentários. Mas prefiro um... já vai tarde.
Aliás, Ideli e Gleise poderiam ter ficado sem essa, caso Dilma não tivesse "tergiversado" na ocasião em que o glorioso ministro revelou seu glorioso voto na última eleição presidencial.
Jobim nega ter dado declarações a revista com críticas a ministras
Ele teria dito que Ideli é 'fraquinha' e que Gleisi 'sequer conhece Brasília'.
Para ministro, publicação de declarações é 'parte de um jogo de intrigas'.
Do G1, em Brasília
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou nesta quinta (4), em entrevista em Tabatinga (AM), ter criticado as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Segundo reportagem na edição deste mês da revista "Piauí", Jobim disse que a ministra Ideli Salvatti era "muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann "sequer conhece Brasília".
Procurado pelo G1, o diretor de redação da "Piauí", Mario Sérgio Conti, afirmou que "não há dúvida" sobre as declarações de Jobim. "Não há dúvida nenhuma de que ele disse isso", declarou.
No site do ministério, a assessoria de comunicação da pasta publicou texto intitulado "Jobim nega críticas à ministra Ideli Salvati e a outros integrantes do governo". De acordo com o site, Jobim "negou ter feito qualquer comentário depreciativo em relação a outros membros do governo".
Jobim, o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participaram nesta quinta, em Tabatinga (AM), da solenidade de assinatura de um acordo para a adoção de um plano de segurança de fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
Perguntado no Amazonas se havia qualificado a ministra Ideli Salvatti como "muito fraquinha", Jobim respondeu: "Absolutamente, não".
"Em momento algum eu fiz referência dessa natureza. Aliás, o que eu realmente reconheço em Ideli Salvatti é a capacidade, uma tenacidade importantíssima na condução dos assuntos dentro do Congresso. Exclusivamente isso. Estou ajudando, auxiliando, a ministra Ideli Salvatti na tramitação e discussão no Senado da lei de informações", disse o ministro, em referência à articulação no Congresso para aprovação do projeto do governo de acesso a documentos públicos.
Jobim chamou de "parte de um jogo de intrigas" a publicação das declarações supostamente dadas por ele. O objetivo seria uma tentativa de desestabilizá-lo.
"Isso faz parte de um jogo de intrigas, da tentativa de desestabilizações. Ou seja, daquilo que passa pela cabeça de quem não percebe a necessidade de um país", declarou.