Vitória de Alexandre Padilha: Felipe Moura e Veja são obrigados a tirar fake news do ar

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A Justiça acaba de conceder uma liminar em favor de Alexandre Padilha e Thassia Alves determinando que Veja retire do ar a fake news publicada em 2015. De acordo com a decisão, a revista Veja tem 24 horas para cumprir a liminar, sob pena de multa de 10 mil reais por dia. E a revista de fofocas Veja piscou. A fake news de Felipe Moura já foi retirada do ar como mostra a imagem que acabo de printar: Leia trecho da decisão
In casu, o teor da matéria impugnada transmite a informação de que, embora o Representado tenha escolhido hospital do SUS para o parto de sua filha, não utilizou de seus médicos, afirmando que o Representante dispensou os médicos da Maternidade Vila Nova Cachoeirinha e chamou médicos de sua confiança, do Hospital das Clínicas para substituí-los, asseverando que até o diretor do Hospital participou do parto conforme trecho: “Entre os primeiros, o próprio diretor do hospital que raramente vai à linha de frente. E os outros cinco eram todos do Hospital das Clínicas, da USP, em força-tarefa especial para o parto. Isso mesmo: o petista chamou os médicos de sua confiança para fazer o que tinha de ser feito dentro de um hospital público, cuja equipe de plantonistas e residentes foi dispensada. A recém-nascida foi levada à UTI Neonatal, onde os plantonistas também tiveram de ceder lugar a uma médica do Hospital das Clínicas, profissional do Instituto da Criança da USP ”, bem como o próprio teor da manchete “FARSA – PADILHA TURBINA SUS PARA PARTO DA FILHA. PETISTA DISPENSOU PLANTONISTAS E CHAMOU MÉDICOS DE SUA CONFIANÇA”. Entretanto,conforme comprova a decisão judicial proferida nos autos nº 1000017-93.2017.8.26.0011, que instrui a inicial, o fato central da notícia, que o representante não usou dos médicos do hospital do SUS, não corresponde a verdade, como denotam os seguintes trechos do mencionado decisório: ”a prova produzida nos autos indica que não foram afastados médicos do hospital em questão, e que todos aqueles que atuaram na cirurgia da esposa e nos cuidados da esposa e filha do autor eram, de fato da equipe do hospital Municipal Vila Nova Cachoeirinha.”, “ “Observo que as testemunhas do autor são médicas que há muitos anos trabalham no hospital em questão, e atuaram no parto e atendimento da esposa do autor e sua filha. Todas, de forma segura e coerente, sustentaram a versão do autor, ou seja, de que foi atendido pela equipe médica do hospital”, “Assim considerando que esse é o ponto central da matéria, junto reconhecer que a mesma veiculou fato falso, capaz de denigrir a imagem do autor.” e “Entendo, desta forma, que houve uma falha na conduta dos réus, que não checaram devidamente suas informações, divulgando notícia falsa, capaz de denigrir a imagem do autor." Verifica-se, assim, em juízo de cognição sumária, que a reportagem impugnada divulga fato sabidamente inverídico (fake news), porquanto se trata de notícia falsa revestida de artifícios que lhe confere  aparência de verdade, de modo a justificar a concessão da liminar. Assim, pelo exposto, DEFIRO O PEDIDO LIMINAR para determinar que os Representados removam, em até 24 (vinte e quatro) horas, o conteúdo impugnado constante na seguinte URL: https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/farsa-padilha-turbina-sus-para-parto-da-filha-petista-dispensou Assinado eletronicamente.
Atualização: Felipe Moura/Veja atualizaram o texto fake news em 2017 e o link com a matéria falaciosa continua no ar aqui: https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/farsa-padilha-turbina-sus-para-parto-da-filha-petista-dispensou-plantonistas-e-chamou-medicos-de-sua-confianca/ Se amanhã o link continuar no ar, de acordo com a decisão judicial multa diária de 10 mil reais por dia. Leia também: Veja a Liminar na íntegra Alexandre Padilha e Thassia Alves vencem a mentira e Veja é condenada por fake news de 2015 Faltou ética jornalística e sobraram boatos sobre o nascimento da filha de Alexandre Padilha