Todas as manchetes da mídia bandida em relação ao sucesso da operação Braços Abertos são distorcidas, canalhas na melhor designação do termo e isso desde a implementação desta política pública no governo de Fernando Haddad. Tempos atrás o Estadão fez uma tão canalha que especialistas em políticas públicas de saúde mental tiveram de respondê-la.
A prática cotidiana desta mídia venal é esconder que não tenho água todos os dias pela manhã em minha casa, porque afinal o fornecimento de água é obrigação do falido governo tucano do estado de São Paulo, esconder a greve de professores, porque a educação pública estadual é responsabilidade do falido governo tucano e enquanto esconde a péssima e destruidora política privatista que sucateia todo o serviço público, destrói toda e qualquer política de inclusão implementada por governos petistas. É a campanha eleitoral ininterrupta contra petistas.
COMO FAZER UMA MANCHETE CANALHA
Por: Lelê Teles
Na verdade, a manchete da Folha se não fosse canalha deveria ser: Com ação anticrack de Haddad, 6 em cada 10 dependentes encontram um novo caminho.
Além de ser otimista, é honesta. O próprio cidadão da foto, de quem pincelaram uma frase descolada do contexto, diz ter reduzido o consumo de dez para duas pedras diárias.
A prefeitura informa, na mesma reportagem, que queles que abandonaram a ação voltaram para suas famílias ou aderiram a outros programas de tratamento.
E o mais curioso, "especialistas ouvidos pela Folha dizem que a desistência segue o padrão de outros tratamentos", ou seja, nada de anormal.
A reportagem ainda afirma que esse modelo de tratamento foi exitoso no Canadá e nos Esteites, portanto não se trata de nenhuma invenção bolivariana tresloucada.
A prefeitura informa também que houve redução de 80% nas aglomerações de viciados, um problema que afligia a população e gerava insegurança.
No infográfico, a Folha mostra que entre 70% e 80% dos assistidos pelo programa municipal afirmam ter reduzido o consumo de crack.
Ao oferecer emprego para os viciados que moram nas ruas, a prefeitura lhes dá autonomia e eleva sua autoestima, além de garantir assistência social, de saúde e psicológica.
A única coisa realmente negativa na reportagem é a manchete canalha, típica de uma mídia que aposta no mundo-cão, na urubologia, no negativismo, na desinformação, e na fabricação de odiosos midiotas.
É com base nesse tipo de manchete que sociopatas midiotizados saem às ruas xingando e rezando o terço, batendo penelas, tilintando taças de cristais, ameaçando espancar bebês e ofendendo autoridades em estádios, hospitais, restaurantes e casamentos.
Como sabe que o brasileiro têm dificuldade em interpretar texto - e o midiota não vai além da chamada de capa- a grande mídia geralmente tem feito afirmações negativas em manchetes, mesmo que o conteúdo do texto desminta o que vem como epígrafe.
Um grande simulacro, diria Baudrillard.
Palavra da salvação.
Leia mais sobre o tema
O que Alckmin tem a dizer sobre sua polícia sobrepor poderes e jogar uma ação da prefeitura no Lixo? 59 cientistas que estudam questões relacionadas a drogas dizem que ação da polícia civil na Cracolândia foi ‘inaceitável’ Luís Fernando Tófoli cobra de Alckmin a responsabilidade da desastrosa ação policial na Cracolândia
Nota Pública sobre o Programa Braços Abertos
Haddad trata dependentes de crack como gente: Operação braços abertos
Com a palavra os dependentes do crack atendidos pela Operação Braços Abertos
Documentário sobre a Cracolândia, domingo, não percam!
Documentário: ações higienistas na Cracolândia, SP
Raquel Rolnik: Pinheirinho, Cracolândia e USP: em vez de política, polícia!
Imagens da Proteção, do Bem-estar, da Justiça e da Segurança Pública de São Paulo