Em 13 anos quase 6 bilhões só com um veículo que por sinal é concessão pública! E certamente é bem mais já que esta transparência é transparente pero no mucho a Globo monopoliza os canais da TV Fechada e tem todas as suas afiliadas no restante do Brasil (quanto ela recebe por isso?)
Eu sou bem mais radical que meus amigos, o que eu gostaria era processar as SECOMs, todas elas, independente de quem governa. Não quero meu dinheiro gasto com aquela revista cujo esgoto da Marginal sequelou o cérebro de quem nela trabalha. Revista que criminaliza povos indígenas, revista homofóbica que compara homossexuais a cabras e couve, revista racista que tem medo de eleitora negra e da classe C. Revista escrita por lunáticos que desejam o pior para o Brasil.
Para ler o texto do Azenha, que provocou o comentário do Leandro Fortes destacado abaixo, clique aqui: Pimenta cobra; Secom diz que faz mídia “técnica”; Globo recebeu R$ 5,86 bi do governo federal desde 2000 Atentem para a foto: Durante a reunião a tevê ligada!!!! E não, não é na TV Brasil, nem Helena Chagas assiste a TV Brasil.
MIDIADUTO
Por: Leandro Fortes em seu Facebook
23/04/2013
Depois da popularização da internet, a partir de 1996, essa história de "mídia técnica" baseada em audiência faz tanto sentido como a obrigação de as empresas publicarem seus balanços anuais em jornais impressos: nenhum.
O problema é que tem muita cabeça velha tratando de coisas novas, e não apenas no governo federal. A audiência da internet é zilhões de vezes superior à da mídia tradicional, aí incluída da TV Globo, suas afiliadas, assemelhadas e assimiladas, país afora.
O que temos hoje é esse mecanismo perverso que injeta milhões de reais por ano nos oligopólios de mídia que se sustentam de dinheiro público, mas não prestam serviço algum à sociedade, justamente porque concentram seus interesses na defesa pura e simples do grande capital rentista e do latifúndio.
Isso significa que o governo do PT, com essa história de "mídia técnica", tem financiado a mesma mídia que sataniza as ações assistenciais do governo, sabota os anseios populares e criminaliza os movimentos sociais. Isso em nome de uma liberdade de imprensa de viés golpista que é imposta pelos grupos de mídia como chantagem permanente ao Estado de direito, como se fosse a imprensa, e não as instituições nacionais, o verdadeiro guardião da cidadania.
A titubeante, confusa e deliberadamente evasiva posição do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em relação à discussão do marco regulatório das telecomunicações no Brasil é fruto, exatamente, dessa situação esdrúxula na qual os detentores do poder de decisão a favor da sociedade são os primeiros a se acovardarem ao primeiro sinal de insatisfação do Louro José.
As emissoras de TV trabalham sob regime de concessão pública. O governo federal tem direito, por lei, a espaço gratuito durante a programação para veicular pronunciamentos oficiais e deveria usá-los com maior frequência, em vez de gastar bilhões em publicidade.
Essa situação já saiu do campo do ridículo e caminha, a passos largos, para a esfera do crime de responsabilidade.