Alô, alô governador Alckmin o desprezo por Cubatão é por modi de quê? Porque é governado pelo PT?

O Governo do Estado mudou o prazo para o início da duplicação do Viaduto Rubens Paiva, no Jardim Casqueiro, e quebrou uma promessa feita aos moradores e lideranças políticas de Cubatão.

Em 2010, ainda na gestão José Serra (PSDB), agentes públicos afirmaram que as obras seriam iniciadas neste ano. Mas, na última sexta-feira, a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) divulgou que a duplicação do viaduto começará somente em 2013.

A notícia do novo prazo para o início das obras foi publicada na edição da última sexta-feira do caderno Indústria, de A Tribuna, e causou espanto nos moradores. No mesmo dia, a Sociedade de Melhoramentos do Jardim Casqueiro (Someca) começou uma mobilização para protestar contra a decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

“Foi decepcionante para nós essa notícia. Está parecendo a história da construção da ponte Santos-Guarujá, que ficou só em palavras e em ano de eleição teve até maquete”, declara o presidente da entidade, José Matias de Oliveira.

Oliveira adianta que, na próxima quarta-feira, haverá uma reunião na sede da Someca para discutir quais as medidas que serão tomadas e já avisa: haverá manifestações. “Vamos discutir como faremos os protestos. O Governo do Estado está brincando com a população de Cubatão. O que precisamos é que ele cumpra já o que prometeu”.

A prefeita Marcia Rosa disse que prefere acreditar que houve algum equívoco na informação da Artesp, porque havia um compromisso do governo estadual com a população. Ela lembrou que até mesmo o Ministério Público (MP) participou das discussões.

“O problema de mobilidade urbana já era grave antes da construção das unidades habitacionais e, agora, se essa construção for começar só em 2013, nós vamos ter vários bairros mais ilhados ainda do que já são hoje”.

Não comenta A assessoria do Governo do Estado não comentou os prazos firmados na gestão anterior e disse que trabalha com a data divulgada pela Artesp. O setor informou ainda que as demais obras de infraestrutura, como escolas e vias urbanas, estão em andamento normalmente. Contudo, não explicou porque o Estado não cumprirá o que prometeu.