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Entenda o que é o Relógio do Juízo Final, usado para medir o fim do mundo

Relógio foi criado em 1947 pelo Bulletin of the Atomic Scientists e serve até hoje para medir uma catástrofe global

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Graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Alice é estagiária na Revista Fórum e responsável pelas coberturas Socioambiental, Política e Cultural. Em 2022, foi uma das lideranças da Acesso Júnior, empresa de comunicação da Faculdade de Comunicação (Facom), e em 2023, trabalhou com projetos de fomento à cultura brasileira na startup de Minas Gerais, É.Cultural. Também fez parte do projeto de extensão da UFJF, Linguagem, Interação e Conhecimento, voltado para a educação midiática em escolas públicas e ambientes digitais. Atualmente é pesquisadora no grupo Assimetrias, núcleo que pesquisa as mediações simbólicas e materiais das tecnologias. Preza pela memória coletiva e acredita que a informação é chave para a transformação social e construção de uma cidadania plena.
Entenda o que é o Relógio do Juízo Final, usado para medir o fim do mundo
Relógio foi criado logo após a Segunda Guerra Mundial. Reprodução

O “Doomsday Clock” ou “Relógio do Juízo Final” é uma metáfora que simboliza o quão perto a humanidade está de enfrentar uma catástrofe global. 

Foi criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos com o intuito de conscientizar o mundo sobre os perigos de eventos devastadores, tais como guerras nucleares, mudanças climáticas e outras ameaças à existência humana.

O Relógio do Juízo Final foi criado logo após a Segunda Guerra Mundial, assim que o mundo viu o poder destrutivo das armas nucleares com os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. 

Um grupo de físicos, o Boletim dos Cientistas Atômicos, pesquisadores do Projeto Manhattan, sentiu a urgência de alertar a humanidade sobre os perigos das armas nucleares e outros riscos emergentes.

Ele é uma representação visual da contagem regressiva para a meia-noite, que simboliza o momento em que ocorreria uma catástrofe a nível mundial. Quando foi desenvolvido, a meia-noite representava uma guerra nuclear total. 

No entanto, ao longo dos anos, sua simbologia evoluiu para incluir uma ampla gama de ameaças globais, como ameaças cibernéticas, mudanças climáticas, proliferação nuclear e avanços tecnológicos perigosos.

Seus próprios criadores controlam o relógio. Um painel de cientistas, incluindo especialistas em física, climatologia, segurança internacional e relações internacionais, se reúne regularmente para analisar a situação global e determinar a posição do relógio. 

Segundo eles, as decisões são baseadas em informações científicas, políticas e sociais relevantes, bem como nas ameaças percebidas à sobrevivência da sociedade.

entre os fatores que influenciam na posição do relógio, estão: proliferação nuclear, ameaças climáticas, desenvolvimentos tecnológicos perigosos, perigos cibernéticos e tensões geopolíticas.

*Com informações de Olhar Digital

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