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Entenda o que é o Relógio do Juízo Final, usado para medir o fim do mundo

Relógio foi criado em 1947 pelo Bulletin of the Atomic Scientists e serve até hoje para medir uma catástrofe global

Relógio foi criado logo após a Segunda Guerra Mundial.Créditos: Reprodução
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O “Doomsday Clock” ou “Relógio do Juízo Final” é uma metáfora que simboliza o quão perto a humanidade está de enfrentar uma catástrofe global. 

Foi criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos com o intuito de conscientizar o mundo sobre os perigos de eventos devastadores, tais como guerras nucleares, mudanças climáticas e outras ameaças à existência humana.

O Relógio do Juízo Final foi criado logo após a Segunda Guerra Mundial, assim que o mundo viu o poder destrutivo das armas nucleares com os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. 

Um grupo de físicos, o Boletim dos Cientistas Atômicos, pesquisadores do Projeto Manhattan, sentiu a urgência de alertar a humanidade sobre os perigos das armas nucleares e outros riscos emergentes.

Ele é uma representação visual da contagem regressiva para a meia-noite, que simboliza o momento em que ocorreria uma catástrofe a nível mundial. Quando foi desenvolvido, a meia-noite representava uma guerra nuclear total. 

No entanto, ao longo dos anos, sua simbologia evoluiu para incluir uma ampla gama de ameaças globais, como ameaças cibernéticas, mudanças climáticas, proliferação nuclear e avanços tecnológicos perigosos.

Seus próprios criadores controlam o relógio. Um painel de cientistas, incluindo especialistas em física, climatologia, segurança internacional e relações internacionais, se reúne regularmente para analisar a situação global e determinar a posição do relógio. 

Segundo eles, as decisões são baseadas em informações científicas, políticas e sociais relevantes, bem como nas ameaças percebidas à sobrevivência da sociedade.

entre os fatores que influenciam na posição do relógio, estão: proliferação nuclear, ameaças climáticas, desenvolvimentos tecnológicos perigosos, perigos cibernéticos e tensões geopolíticas.

*Com informações de Olhar Digital