Morte acidental. Essa foi a conclusão da Polícia do Rio sobre o acidente com o cantor MC Kevin. Por meio de uma nota, divulgada nesta segunda (15), a 16ª Delegacia Policial (Barra da Tijuca), afirmou que vai sugerir à Justiça o arquivamento do inquérito "por falta de elementos que caracterizem crime".
De acordo com as investigações da polícia, o cantor tentou sair do quarto onde estava pulando de uma varanda para outra (do andar inferior), mas, se desequilibrou e caiu.
"Fato trágico, porém, atípico, sem previsão legal penal para os envolvidos", diz o comunicado da Polícia.
Além disso, a Polícia também informou que "em novos depoimentos, as testemunhas não acrescentaram informações relevantes ou contraditórias às que já se haviam sido apuradas".
MC Kevin: morte e disco póstumo
MC Kevin morreu, aos 23 anos, na noite do último domingo (16), após cair da varanda do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A morte do cantor foi confirmada por agentes policiais. O artista foi levado pelos bombeiros do agrupamento da Barra da Tijuca para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul. Mas, ao chegar, sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.
Antes de falecer, Kevin deixou um disco gravado, que foi lançado no dia 21 de maio o disco póstumo de MC Kevin, chamado de Passado e Presente.
Como o título do disco indica, as canções versam sobre as várias etapas de vida de MC Kevin. Na primeira música, “1 milhão de sonhos”, Kevin fala sobre a sua infância e juventude na periferia até alcançar o sucesso com a sua arte e agradece a Deus “pelo dom de ser MC”.
O álbum também traz uma parceria de MC Kevin com MC Hariel. Na canção, os MCs criticam a hipocrisia e a simpatia que, unidas formam a “junção venenosa”. A letra também faz crítica ao governo Bolsonaro. “Bolsonaro tira mais um prato de comida/ Pagando ódio/ Tira o sonho da criança”, diz a canção.