Depois de um capítulo muito longo, vai aí um rapidinho.
O Museu do Louvre.
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O que é aquele museu??!!
É o museu mais visitado no mundo.
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Em 2024, quase nove milhões de pessoas passaram por suas portas, enquanto o British Museum não chegou a 6 milhões e está em quarto lugar em número de visitas, atrás do Museu do Vaticano e do Museu Nacional da China. Desse total de visitantes do Louvre, 30% são franceses e 70% estrangeiros.
Dos estrangeiros, os norte-americanos vêm em primeiro lugar, com 17%. Quem vem em segundo lugar? Quem arrisca?? Vou contar: Nós!!! Brasilllll, com 7% do público!! Depois vem a Austrália e, em quarto lugar, mas o primeiro lugar entre os europeus, a Itália.
É isso, os italianos vêm da Itália para ver La Gioconda, ou a Mona Lisa, que é também a obra mais visitada de todo o museu, do italiano Leonardo da Vinci, que está na importantíssima e destacada ala dos pintores italianos junto com os Giotto, Rafaello, Caravaggio, Tintoretto e Fra Angelico, além de todas as esculturas romanas que estão aqui.
Agora, olha a lista de alguns dos diretores do Museu: Daniela Miccolis (Direção Geral de Obras), Federica Mancini (Departamento de Artes Gráficas), Antonio Fabro (gerente da bilheteria) e Monica Preti (responsável pela programação de história da arte do Auditório), todos italianos. Ou seja, os italianos visitam as obras de arte italianas em um museu gerenciado por vários italianos, na França!!
E o Louvre, sozinho, recebe mais visitantes do que todos os museus italianos somados!!!
Voltemos à Paris. A pergunta: Gioconda ou Mona Lisa? Pode ser que os mais cultos dos meus leitores saibam o porquê, então explico para os demais: Gioconda era o apelido da moça, que quer dizer “a risonha”, ou então era para lembrar seu marido conhecido como Giocondo. E Mona Lisa é apenas a abreviação de seu nome: Mona de Madona, senhora, Lisa de Elisa: a Senhora Elisa, a sorridente!
Depois da minha visita ao museu, fui jantar em Montmartre, o bairro boêmio, e ser retratada pelas mãos e pela sensibilidade dos tradicionais pintores franceses, que ali se reúnem, no alto da cidade.
Tomei o maior susto, um choque de globalização, um retrato desses tempos modernos. Os pintores de Montmartre agora são chineses!! Quase a metade dos artistas que ficam sentados na pracinha oferecendo seus serviços de retratistas é oriental, falam pouco francês e negociam escrevendo os números nas suas pranchetas, como em Pequim .... um choque!
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum