O ministro da Justiça e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, e o procurador-geral eleitoral Paulo Gonet, participam nesta quarta-feira (13) da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em busca do aval para ocuparem uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) e no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), respectivamente.
Dino e Gonet foram indicados por Lula para os cargos e participam de um formato inédito de sabatina na CCJ, antes das indicações serem levadas ao plenário para votação dos 81 senadores.
As sabatinas de Dino e Gonet irão acontecer de forma simultânea, com os indicados sentados lado a lado e respondendo blocos de perguntas feitos por três a cinco senadores.
O período de fala dos senadores está prevista em dez minutos. Durante as intervenções, cada parlamentar poderá questionar um indicado ou os dois ao mesmo tempo.
A expectativa é que a sessão da CCJ passe das 13 horas, superando a mais longa sabatina para um candidato ao STF até agora: a de Edson Fachin, em 2015, que durou 12h e 39 minutos. Após a aprovação na CCJ, a indicação de Dino será votada no plenário do Senado.
Para o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Dino deve ter ao menos 52 votos, dos 41 necessários para se tornar o 7º ministro indicado por governos do PT à corte.
Relator da indicação, Weverton Rocha (PDT-MA) prevê ao menos 53 senadores a favor e acredita que Dino conquistou votos de indecisos.
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