A reação das Forças Armadas, em conluio com o ministro da Defesa, Braga Netto, ao ter militares corruptos expostos por Omar Aziz, presidente da CPI do Genocídio, mostra que a caserna ainda tenta se colocar como uma casta privilegiada em meio ao mar de lama - e de corrupção - em que jogaram novamente o Brasil.
A exemplo de 64, quando cumpriam ordens do Tio Sam - ainda cortejado nas redes sociais -, as Forças Armadas mergulharam de cabeça no mais recente golpe, primeiramente com o tuíte de Eduardo Villas-Bôas prometendo convulsão social caso o STF libertasse Lula da injusta prisão a que foi submetido pela Lava Jato.
O mesmo Villas-Bôas tramou com Sergio Etchegoyen e Michel Temer a derrubada de Dilma Rousseff (PT) por um "impeachmente" sem crime em reunião inescrupulosa nos bastidores do Planalto.
Braga Netto, que assina a nota, conhece como poucos a relação criminosa entre o clã Bolsonaro e as milícias do Rio de Janeiro.
Isso sem contar a caixa-preta do Superior Tribunal Militar, que passa pano para todo tipo de falcatrua e corrupção que existe nas Forças Armadas.
A nota só mostra que a cúpula das Forças Armadas quer que milhares de brasileiros continuem vítimas do genocídio imposto por Bolsonaro enquanto comem picanha e tomam suas cervejas Heineken às custas do dinheiro público.
Participe da edição desta quinta-feira (8) do Fórum Café.