Após 40 anos da morte de militante, a luta por justiça
29/7/2011 | No mês em que se completam quarenta anos da morte do jornalista e militante Luiz Eduardo Merlino, sua família luta para obter o reconhecimento, por parte do Estado, de seu assassino. O jovem jornalista de apenas 23 anos era militante do POC (Partido Operário Comunista) e foi preso na casa de sua mãe, após retornar de uma viagem à França. O alvo da ação por danos morais é o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que já foi declarado torturador pela Justiça paulista. Entre 1969 e 1973, Ustra foi responsável por comandar um dos principais centros de tortura do período da ditadura, o DOI-CODI de São Paulo.