Gerente de banco encontrada morta em casa pode ter sido estuprada
A informação sobre a morte de Aline Cristina Giamogeschi, que ocorreu em Registro, no Vale do Ribeira, foi divulgada pela polícia
A morte da gerente de banco, Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, que chocou o município de Registro, no Vale do Ribeira, continua sendo investigada pela Polícia Civil.
A jovem foi encontrada pelo irmão sem roupas dentro da própria casa. O boletim de ocorrência (BO) apontou que o estado da vítima levantou a hipótese de uma “conjunção carnal não autorizada”, ou seja, ela pode ter sido estuprada.
O irmão da vítima achou o corpo depois de pular o muro do imóvel, no bairro Jardim São Paulo, porque amigos e familiares não conseguiam mais contato com ela.
A Polícia Militar (PM) destacou que o cadáver de Aline apresentava indícios de que ela foi assassinada e o caso acabou registrado como morte suspeita na Delegacia Seccional da cidade.
O BO destacou, ainda, que a jovem estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda. As vestimentas causaram hipóstase cadavérica, que são manchas roxas ou vermelhas na pele, provocadas pelo acúmulo de sangue depois da parada de circulação.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) havia informado, erroneamente, que Aline estava em cima da própria cama quando foi encontrada. Porém, o BO apontou que ela estava no chão. Ainda conforme o registro policial, foram identificadas manchas escuras próximas à área genital, sugerindo a “conjunção carnal não autorizada”. Não foram constatados sinais evidentes de luta corporal.

Sem sinais de arrombamento
Ainda conforme o BO, o portão de entrada da casa não apresentava sinais de arrombamento e os familiares não souberam dizer se a jovem mantinha algum relacionamento amoroso.
Investigações preliminares indicaram que a gerente havia contratado os serviços de um técnico para arrumar o ar-condicionado e outro profissional para consertar o sistema elétrico da residência. Porém, não se sabe se ambos estiveram na casa de Aline. Por enquanto, ninguém foi preso e não há suspeitos, de acordo com informações do G1.
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