O carnaval é uma época conhecida entre outras coisas pelo clima de pegação generalizada. Não são poucos os casos e histórias de exageros que terminam mal, mas duas ocorrências relativamente recentes, registradas na Nova Zelândia e na Dinamarca, fizeram com que médicos e foliões ficassem assustados, embora os episódios não tenham ocorrido propriamente no carnaval. Quem reporta os fatos é o portal g1.
A primeira situação se passou com uma mulher neozelandesa de 44 anos. Ela foi parar numa emergência médica reclamando de fraqueza generalizada e dormência no braço direito, que apresentava dificuldades motoras também. Em pouco tempo de atendimento, os médicos perceberam que se tratava de um quadro de AVC em andamento.
Ao inspecionarem o corpo da paciente, que foi levada para a UTI, os médicos constataram um grande “chupão” em seu pescoço. Sim, um “chupão”, daqueles que marcam a área onde um beijo mais empolgado com sucção é aplicado pelo parceiro em meio à excitação. Uma análise mais aprofundada revelou que a pressão do “chupão”, que suga os tecidos da região do pescoço, provocou uma lesão significativa na parede interna da artéria carótida da paciente, a via que transporta sangue com oxigênio do coração para o cérebro. Com a lesão, ocorreu uma parcial, mas significativa, interrupção desse fluxo.
Caso semelhante ocorreu tempos depois na Dinamarca. Aos 35 anos, uma mulher deu entrada nos serviços de emergência daquele país nórdico tendo um AVC e foi imediatamente entubada. Na averiguação do corpo da paciente e de fatores que poderiam ter contribuído para o caso, os médicos acharam um grande “chupão” em seu pescoço, dado por um parceiro íntimo pouco menos de 12 horas antes. A parede interna da carótida também estava lesionada e isso fez com que a a circulação de sangue do coração para o cérebro fosse cessada parcialmente.
