A febre maculosa, que vitimou três pessoas ao longo da última semana na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, é uma doença transmitida pelo carrapato, que pica o ser humano e dissemina a bactéria Rickettsia no organismo, responsável pela infecção.
O desenvolvimento da febre maculosa ocorre logo após o contágio. A vítima pode sentir febre alta e súbita, dores de cabeça, dor muscular e articular, mal-estar, diarreia e vômito.
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No entanto, existem espécies específicas de carrapatos que transmitem a bactéria, normalmente do gênero Amblyomma, além de que o animal precisar estar infectado para que o contágio ocorra. O ato de espremer o bicho nos dedos, caso ele esteja infectado, também pode fazer com que a pessoa contraia a febre maculosa.
Além disso, o carrapato precisa ficar preso na pele do hospedeiro por pelo menos 4 horas para que a transmissão aconteça. A doença costuma se manifestar de 2 a 14 dias no corpo do indivíduo,
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Após certo tempo de infecção, manchas vermelhas protuberantes, similares às picadas de insetos, podem aparecer em todo o organismo, inclusive nas palmas das mãos e dos pés. Elas podem ou não apresentar hemorragia.
Como tratar a febre maculosa?
Quanto mais rápido a pessoa procurar por atendimento profissional, menos desconfortos o paciente passará. O tratamento consiste na utilização de medicamentos antibióticos contínuos, geralmente introduzidos entre os dois ou três primeiros dias da doença.
O processo de cura costuma levar de 10 a 14 dias. Caso a pessoa demore a procurar um médico, as consequências podem se agravar rapidamente, com o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins, dos pulmões, lesões vasculares e, em casos extremos, pode levar a pessoa até a morte.
Para evitar a contração da febre maculosa, é necessário que a pessoa esteja atenta quando adentrar locais com matas fechadas, prezando pela cobertura do máximo de pele possível, a fim de evitar que o carrapato a pique sem que ela perceba. O cuidado com animais domésticos através de tratamentos, para que eles não peguem carrapato e evitar ter contato desnecessário com o aracnídeo também são medidas de proteção.
