Nesta semana, o marceneiro José Nilton Cardozo, de 65 anos, conseguiu marcar a retirada de um tumor no rosto após cinco meses de disputa judicial. O homem do Rio Grande do Norte havia recebido a informação de que não seria necessário operar.
Um tumor de 46 quilos foi retirado de uma paciente em Itaperuna (RJ), em 2022. Foram 14 pessoas mobilizadas em uma operação cirúrgica de duas horas para a extração da massa do corpo da paciente. Casos de tumores gigantes, como o de José, impressionam a comunidade médica tanto pelo tamanho como pelas histórias envolvidas.
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Outros cinco episódios também surpreenderam:
Cisto gigante
Em 2022, uma equipe médica de São Fidélis (RJ) retirou um cisto de oito quilos de uma paciente de 65 anos. Após a idosa chegar à unidade de saúde alegando dores abdominais, os médicos diagnosticaram massa benigna com a tomografia.
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A operação teve preparação de duas semanas e durou cerca de uma hora. A paciente foi liberada sem sequelas, segundo informações.
Cirurgia internacional
Em 2021, uma curitibana recebeu o diagnóstico de neurofibromatose tipo 1, um distúrbio genético que resulta em tumores. Para a retirada de seu tumor de 30 quilos, a jovem entrou em contato com um cirurgião plástico dos Estados Unidos e investiu R$ 200 mil para que ele viesse ao Brasil e realizasse a cirurgia. A operação durou 11 horas e foi inédita no país.
Bola de futebol na cabeça
Por 25 anos, um tumor cresceu o tamanho de uma bola de futebol na cabeça de uma imigrante colombiana nos EUA. Lorenza de La Villa recebeu o diagnóstico aos 64 anos, quando os médicos sugeriram que não passasse por cirurgia.
Porém, aos 89 anos, o tumor estava afetando as suas atividades no dia a dia. Ela realizou a operação de duas horas e teve a massa retirada. Foi implementada de uma placa de titânio para reparar os danos no crânio pelo tumor.
Suspeita de gravidez
Uma secretária administrativa de 25 anos procurou atendimento médico em Cruzeiro do Sul (AC) por dores e volume na barriga, com suspeita de gravidez. Ao ser encaminhada para o Hospital Regional de Juruá, foi informada que, na verdade, tinha um tumor de 20 quilos em seu interior, o suposto "bebê".
O tumor cresceu em três meses, considerado um desenvolvimento de massa rápido para a equipe médica. O tumor se espalhou pelo intestino, bexiga, útero e apêndice, mas foi constatado que era benigno.
Um segundo corpo
Outro paciente com neurofibromatose, o vietnamita Nguyen Duy Ha foi internado para retirada de um tumor de 82 quilos na sua perna direita. Foram 12 horas de operação e dez dias de repouso até receber alta.
Um ano após o procedimento cirúrgico, Duy Ha morreu após sofrer uma embolia pulmonar, a obstrução de uma artéria do pulmão. Não foi informado se a causa da morte teve relação com seu tumor.