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Poliomielite: Nova York declara estado de emergência; entenda o que a doença provoca

Amostras contaminadas pelo vírus da pólio foram encontradas nos condados de Orange, Rockland e Sullivan, no estado nova-iorquino

Vacinação contra a doença tem baixa adesão no Brasil.Créditos: Tomaz Silva/Agência Brasil
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A governadora de Nova York, Kathy Hochul (Partido Democrata), declarou, nesta sexta-feira (9), estado de emergência. A medida foi tomada depois que foram detectadas amostras do vírus da poliomielite no esgoto de três cidades do estado. Inicialmente, a decisão ficará em vigor até 9 de outubro.

A decisão de Kathy Hochul foi tomada mais de um mês após um adulto ser diagnosticado com a doença, o primeiro caso depois de cerca de uma década.

As amostras contaminadas com o vírus da pólio foram encontradas nos condados de Orange, Rockland e Sullivan, segundo o G1.

O objetivo é ampliar a vacinação contra a poliomielite, pois todos estão sob o risco de contrair a doença. Porém, o vírus ataca especialmente crianças de um a quatro anos.

O único modo de prevenir a pólio é a vacinação, com três doses, que proporciona imunidade de quase 100%. A doença não tem cura.

Quais as consequências da pólio

As principais sequelas da poliomielite são: problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e se incline para um dos lados, causando escoliose; e pode causar paralisia em muitos casos.

Trata-se de uma doença contagiosa, provocada pelo vírus. Pode infectar crianças e adultos por intermédio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca de pessoas doentes.

A baixa adesão da vacinação no Brasil fez com que o Ministério da Saúde prorrogasse, até 30 de setembro, a campanha de imunização contra a doença. Somente 34% do público-alvo, de um a quatro anos, se imunizaram contra a paralisia infantil.