Rayssa Leal, a “Fadinha”, que faturou a prata no skate street nessa segunda-feira (26), nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, foi a atleta mais buscada no Google nos últimos sete dias.
A procura pelo seu nome teve um aumento de 5.780% em relação à semana anterior.
Quem percebeu rápido o valor do nome de Rayssa nas redes foi a advogada especialista na área de Direito Digital, Flavia Penido. Ela solicitou o registro da marca “Fadinha” junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), para skates e áreas relacionadas e entregou à família da skatista.
A profissional fez o ato de forma gratuita, após notar que o apelido ainda não havia sido catalogado legalmente.
“Se você não tiver o registro da marca e outra pessoa que estiver no mesmo ramo fizer, você corre o risco de não poder comercializar. Eu realmente acho importante que a marca esteja nas mãos dela, justamente após ela ter ganhado uma medalha de prata, ser a moça mais nova que conseguiu isso aqui no Brasil. Ela é do Maranhão, é negra. Ela vai ter uma exposição e corre o risco de ter direitos violados”, disse a advogada.
Flavia justificou no cartório que a medida era uma forma de “evitar que pessoas inescrupulosas fizessem a solicitação do registro de marca relacionado a skates e correlatos” e que não deseja de forma alguma lucrar com isso.
“É uma forma de contribuir pra carreira dela e também uma forma de mostrar que as pessoas precisam estar atentas a este tipo de coisas”, explicou Flávia.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo