A tentativa de Juliana Paes de fazer uma "análise" política segue gerando repercussão nas redes sociais. Entre esta quinta e sexta-feira (4), viralizou o termo "delírio comunista".
Na quarta-feira (3), a atriz foi às redes para criticar a maneira como o depoimento da médica negacionista Nise Yamaguchi foi conduzido na CPI do Genocídio, alegando que houve “coação” por parte dos senadores. A artista foi amplamente criticada nas redes sociais, o que a levou a publicar um “desabafo” no Instagram em que mostra raso conhecimento político, tentando se colocar como uma pessoa longe de “extremos”, chegando a falar em “delírios comunistas” no Brasil. “Eu não apoio as ideias arrogantes da extrema direita, eu não apoio delírios comunistas da extrema esquerda”, disparou.
Políticos, artistas, personalidades e internautas como um todo, então, passaram a não só responder Juliana Paes com o intuito de desconstruir sua tese de que há "extrema esquerda" no Brasil, como também começaram a expor quais seriam os seus "delírios comunistas".
"O meu delírio comunista é viver num país em que as pessoas saibam o que é comunismo. E o seu?", escreveu, por exemplo, a ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS). "O meu delírio comunista é todo o povo com vacina no braço e comida no prato!", disse, por sua vez, a vereadora Monica Benicio (PSOL-RJ).
Já o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) resolveu usar o meme para elogiar o governador do Maranhão, Flávio Dino. "Meu delírio comunista é que a vacinação já tinha chegado para pessoas com 40 anos no Brasil. Mas não era delírio, era só o governo de Flavio Dino mesmo", postou.
Confira abaixo a repercussão.