Eduardo Bolsonaro, que ganha R$33 mil mensais, pede dinheiro a apoiadores para pagar multa

Deputado abriu "vaquinha" online e gravou vídeo com tom apelativo para angariar dinheiro e pagar as multas aplicadas por Doria pelo desrespeito ao uso obrigatório de máscara na "motocada" de Bolsonaro

Reprodução/Youtube
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), junto com outros deputados bolsonaristas, como Carla Zambelli (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ), estão pedindo dinheiro a apoiadores para pagar as multas aplicadas por João Doria (PSDB) na ocasião da "motocada" de Jair Bolsonaro em São Paulo, no dia 12 de junho.

Na ocasião, o presidente, deputados bolsonaristas e outros membros da comitiva presidencial foram autuados por não respeitarem o uso obrigatório de máscara de proteção. O valor da multa é de R$ 552 para cada um.

Apesar de ganhar, mensalmente, mais de R$33 mil, Eduardo Bolsonaro resolveu criar uma "vaquinha" online para que apoiadores doem dinheiro e, assim, as multas sejam pagas. O deputado, Carla Zambelli e Hélio Lopes, inclusive, gravaram um vídeo com tom apelativo e emotivo em que se dizem "perseguidos" para conseguir as doações.

Eles não informam quantas multas serão pagas com o valor arrecadado, mas dizem que o que sobrar será doado para instituições de caridade.

Até o momento, o grupo bolsonarista já conseguiu juntar mais de R$84 mil, sendo que a meta é R$100 mil.

Multa

O governo de João Doria (PSDB) multou o presidente Jair Bolsonaro por não usar máscara durante aglomeração com apoiadores na manhã do dia 12 de junho, na "motocada" "Acelera para Cristo". Cerca de 6 mil motocilcistas participaram do evento de tom político do titular do Planalto.

Além de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e o ministro da Infraestutura, Tarcísio Gomes, também foram autuados. Todos estavam sem máscaras. O valor da multa é de R$ 552 para cada um.

“O documento endereçado às três autoridades pontua a necessidade da manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias internacionais, como uso de máscara e distanciamento”, diz nota do governo paulista.

Bolsonaro já havia sido autuado pelo governo Flávio Dino (PSB), do Maranhão, por causar aglomeração e não usar máscara de proteção facial em evento em Açailândia (a 560 km de São Luís), no dia 21 de maio.

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