Internautas ironizam fila para comer no Coco Bambu no Dia dos Namorados

Dono da empresa faz parte do grupo de empresários que apoiam Bolsonaro e são contrários às políticas de distanciamento social

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O restaurante Coco Bambu, cujo dono é apoiador do governo Bolsonaro, voltou aos assuntos mais comentados do Twitter, mas desta vez não foi por ser contra as políticas de prevenção ao coronavírus.

Um internauta, de maneira irônica, fez um vídeo mostrando uma longa fila em uma das lojas e tirou onda: "A fila do Coco Bambu dando a volta no quarteirão. Essa vergonha eu não passo. Levar a gata pra passar frio na fila do restaurante".

Daí que outros internautas também resolveram falar algumas coisas sobre o restaurante.

https://twitter.com/Rebeccadeosun/status/1403888427611963393
https://twitter.com/Nabia_ban/status/1403914131858722825
https://twitter.com/_Math29/status/1403888903728287747

Coco Bambu, Madero e o apoio ao presidente Bolsonaro

Os sócios da rede Coco Bambu se tornaram notícia em 2018 quando doaram R$ 40 mil para a campanha de Jair Bolsonaro, então candidato à presidência da República.

De acordo com informações disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os sócios da rede de restaurantes Coco Bambu doaram R$40 mil para a campanha do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).  Eugênio Veras Vieira e Afrânio Barreira Filho, donos da rede, doaram R$20 mil cada.

À época uma campanha de boicote ao restaurante foi mobilizada, que depois seria retomada por conta da postura do restaurante diante das medidas de prevenção ao coronavírus.

Em agosto de 2020 o restaurante virou notícia quando organizou um almoço para o presidente Bolsonaro e a primeira-dama Michelle. O que gerou muitas críticas, pois, naquele momento o Brasil atingia a marca de 100 mil mortos por Covid-19. O evento ficou conhecido como o "jantar que celebrou as 100 mil mortes".

Além do Coco Bambu, outra rede que apoiou o presidente Bolsonaro e também se colocou contra as medidas sanitárias de contenção ao coronavírus foi o Madero.

Em março de 2020, quando iniciavam as políticas de quarentena, o dono do restaurante Madero, Junior Durski, publicou um vídeo em suas redes afirmando que o "Brasil não podia parar por conta de cinco ou sete mil pessoas que morrerão".

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