Um ponto em específico do depoimento secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, aos senadores da CPI do Genocídio, nesta terça-feira (25), chamou a atenção de políticos e usuários das redes sociais.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, exibiu áudio em que a "Capitã Cloroquina", como é conhecida a secretária, ataca a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid.
Ao ser questionada por Randolfe sobre as declarações, Mayra respondeu que "esse áudio foi uma resposta a um colega, não foi agora e houve um vazamento e, nessa época, era um constatação de fatos".
O termo "pênis", então, rapidamente tomou as redes sociais, com internautas especulando das mais variadas formas o que teria feito a secretária se referir ao órgão reprodutor masculino para atacar a fundação.
Uma usuária do Twitter, então, divulgou uma foto que teria sido enviada a ela por uma servidora da Fiocruz que mostra um inflável em formato de pênis junto a um banner com os dizeres: "Aumente o volume da prevenção do HIV".
"Uma amiga servidora da fiocruz me mandou essa foto. Mas nao entendi o auê por causa desse pinto mixuruca. Essa moça esta mt sedenta mesmo", ironizou a internauta.
A data em que a foto foi tirada é desconhecida, mas tudo indica que o inflável fazia parte de uma campanha de prevenção ao HIV, já que ele estava posto junto a um banner do AMP, sigla do estudo batizado de “Anticorpos Mediando Prevenção", conduzido pela Fiocruz.
"O Estudo AMP foi planejado para avaliar uma potencial estratégia de prevenção do HIV utilizando anticorpos produzidos em laboratório. O anticorpo que está sendo avaliado nesse estudo chama-se VRC01.O VRC01 é um anticorpo que pode neutralizar uma ampla variedade de tipos de HIV (BnaBS). O AMP é o primeiro estudo que vai testar se esses anticorpos podem aumentar a proteção contra o HIV", diz a página do estudo no Facebook. Saiba mais aqui.