Não são somente as intenções de voto no ex-presidente Lula, conforme apontou a última Pesquisa Fórum, que aumentam. O petista vem ganhando cada vez mais popularidade e já superou o presidente Jair Bolsonaro, nesses primeiros meses de 2021, no engajamento nas redes sociais.
Segundo levantamento da plataforma MonitoraBR, entre 1º de janeiro a 15 de março, Lula atingiu uma pontuação de 8,42 de interação de seguidores, em uma escala de 0 a 10, enquanto Bolsonaro registrou 8,01. O estudo faz a análise através de uma proporção das interações com os números de seguidores no Facebook, Instagram e Twitter.
O nome de Lula ficou mais em evidência nas redes a partir do dia 8 de março, quando o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou os processos da Lava Jato contra o petista, o fazendo recuperar seus direitos políticos. No dia 10, o ex-presidente fez um pronunciamento seguido de coletiva de imprensa que se tornou a principal notícia do dia e uma das principais daquela semana.
"Lula passa a ser um forte nome como oposição e uma verdadeira alternativa ao que está no poder e, por outro lado, começamos a ver as campanhas extremas acontecendo, que não querem nem um, nem outro. Os números mostram que Lula está atuando como um grande opositor. Ele tenta, até pela sua influência, fazer interações com outros países e instituições, talvez até para cutucar Bolsonaro", afirmou ao jornal Extra o fundador do MonitoraBR, Eduardo Prange.
Lula supera BBB21 em menções nas redes
Dados divulgados no dia 10 de março confirmam que o fenômeno “Lula elegível” derrubou a internet nos últimos dias. A decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as condenações do ex-juiz Sergio Moro contra o ex-mandatário fez Lula superar o Big Brother Brasil.
Segundo informações divulgadas pela coluna do Ancelmo Gois, no Jornal O Globo, até o final do dia 8, foram 2,5 milhões de comentários na rede social sobre o tema. A pauta teve mais repercussão que o Big Brother Brasil 21 naquele dia, que teve 1,8 milhões de menções.
88% das mensagens foram favoráveis ao ex-presidente. O levantamento é da Arquimedes.