Véio da Havan ataca Zé de Abreu: "Imagina o PT vencer e tê-lo como ministro da Cultura"

Apoiador de Bolsonaro, Luciano Hang atacou entrevista em que ator fala de sua "Abreugrafia" e da possibilidade de ser ministro da Cultura caso Lula seja eleito: "Seria a desconstrução da cultura e a inversão de valores da sociedade? Nem consigo pensar no perigo que corremos".

Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e Luciano Hang (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Defensor contumaz de Jair Bolsonaro (PL) e pivô da destituição da direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo presidente, o empresário Luciano Hang, o véio da Havan, foi às redes sociais nesta terça-feira (28) atacador o ator José de Abreu, que concedeu longa entrevista sobre sua "Abreugrafia" à Folha de S.Paulo.

Na entrevista, Zé de Abreu conta um pouco da sua vida, retratada na obra, e diz que não descarta ser ministro da Cultura, caso Lula (PT) vença as eleições em 2022 e faça o convite.

"Inacreditável! Se a abreugrafia do @zehdeabreu está assim, imagina se o PT vencer as eleições e tê-lo como ministro da Cultura. Seria a desconstrução da cultura e a inversão de valores da sociedade? Nem consigo pensar no perigo que corremos. O que você acha da possibilidade?", indagou o véio da Havan.

https://twitter.com/LucianoHangBr/status/1475850527363768325

Hang perdeu uma ação contra a revista Fórum na Justiça após tentar censurar reportagem que revela que ele parcelou em 115 anos uma dívida de R$ 168 milhões com a União, enquanto comprou jatinho de R$ 250 milhões.

No processo, o empresário demandava indenização de R$ 25 mil e a censura judicial da reportagem.

No dia 11 de agosto de 2020, a ação foi julgada improcedente pela 11ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, com a condenação dos autores ao pagamento das custas e de honorários advocatícios de 15% sobre o valor da causa.

Hang e a Havan recorreram ao Tribunal de Justiça de São Paulo contra a sentença, por meio de recurso de apelação.

Em 24 de novembro, a 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal negou provimento à apelação, por três votos a dois, mantendo a decisão de primeiro grau que havia rejeitado a ação contra a Fórum.