Após afirmar nesta terça-feira (23), no programa “Morning Show” da Jovem Pan News, que o blogueiro e empresário Felipe Neto pode morrer, o ex-participante do Big Brother Brasil (BBB), Adrilles Jorge, tentou recuar e disse:
“Caríssimo, eu não desejei tua morte. Disse, numa pauta de símbolos de cultura e educação, que “vc podia morrer”. Poder não é querer. São verbos diferentes. A morte como desaparecimento é uma metáfora. Algumas lições de educação formal pra que vc tenha uma vida produtiva”.
A frase foi uma resposta à postagem de Neto sobre o comentário: “o sujeitinho que se acha cientista político desejou minha morte ao vivo. Vejam o que ele disse quando uma professora desabafou desejando morte de direitistas na Covid. Agora vejam o que ele falou sobre desejar a minha morte HOJE: Se puder, deixe sua risada com seu RT”.
“Metáfora”
Após as críticas de Felipe Neto, Adrilles fez uma sequência de postagens no Twitter, sem se referir diretamente ao influenciador, dando a entender que seu comentário se tratou de uma “metáfora“.
“A morte tem várias acepções. Pessoas vivas morrem dentro de nós, outras ressuscitam, mesmo fisicamente mortas. A morte nos empurra para uma vida significativa porque finita. Pra viver bem é preciso matar sentimentos, ideais, ideias, ídolos que nos prejudiquem. Simbolicamente, claro”, escreveu.
“A literalidade é sinal da decadência cultural. Sem metáfora, sem poesia, sem literatura, a pessoa se empobrece, a sociedade se empobrece. Uma palavra não tem um único significado. Um fato não tem um único significado. A realidade só existe a fundo pelos olhos que a revelam”, prosseguiu o ex-participante de reality show.
“Morte é princípio de vida que nunca se esgota em querer fundar um sentido de vida a cada momento. Morte pode ser esquecimento de princípios e pessoas que atrapalham uma vida, uma sociedade . Morte pode ser morte do que não presta em si pra viver melhor, ser uma pessoa melhor”, finalizou.