A Microsoft anunciou que vai desativar o Linkedin na China alegando "ambiente operacional significativamente mais desafiador e maiores requisitos de conformidade na China".
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A rede social deve ser substiuída por um aplicativo chamado InJobs, que não terá feed de notícias ou publicações de usuários e será restrito a procura de emprego.
Atualmente, o Linkedin tem 54 milhões de usuários na China, sendo a terceria maior base de usuários da empresa, depois dos Estados Unidos e da Índia.
O Facebook e o Twitter estão bloqueados na China continental há mais de uma década.
Ofensiva nas redes
A estratégia de dificultar o trabalho das grandes corporações de mídia online é uma das principais apostas do governo chinês para barrar a "doutrinação" da população pelas redes sociais.
Mesmo em redes caseiras, como o Tik Tok, WeChat (uma espécie de WhatsApp) e o Weibo (equivalente ao Twitter), o governo chinês busca desestimular o surgimento de influenciadores digitais.
Para atender às exigências da administração chinesa, o Weibo decidiu remover da plataforma uma espécie de lista que reunia as celebridades mais “em alta” dentro da rede.
O WeChat é alvo de ações de procuradores públicos para restringir o acesso a menores de idade a algumas funções do aplicativo.
A imprensa estatal acusa as empresas de produzir conteúdos que são “ópio espiritual” ou “drogas eletrônicas”.