Cristovam Buarque declara apoio a Lula após agressões de Ciro a Dilma

Por conta das agressões de Ciro, a hashtag #Siro, assim mesmo com “S”, foi parar em primeiro lugar no Twitter. Seu nome, de acordo com os internautas, se tornou impronunciável

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O ex-governador do Distrito Federal (DF) Cristovam Buarque (Cidadania-DF) afirmou através de sua conta do Twitter nesta quinta-feira (14) que, após as agressões do presidenciável Ciro Gomes (PDT) à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), aumentou a sua percepção de que o melhor candidato é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Cada vez que ouço os destemperos do Ciro, no estilo Bolsonaro, aumenta a percepção de que o melhor nome é Lula”, afirmou Cristóvão.

https://twitter.com/Sen_Cristovam/status/1448610846322708486?t=50e8tj90WL_wfVfqkD8o3A&s=08

Pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes (PDT) atacou a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) pelas redes sociais nesta quarta-feira (13). Após ela rebatê-lo, afirmando que Ciro “mente descaradamente” movido pelo desespero por estar atrás nas pesquisas, o pedetista chamou-a de “incompetente, inapetente e presunçosa”.

Além disso, afirmou que errou ao lutar contra o golpe que resultou no impeachment de Dilma. “Na vida nunca menti. Mas errei algumas vezes. Uma delas quando lutei contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela presidência. Claro, que estou falando de você, Dilma”, escreveu Ciro.

“Para alívio de consciência, na época do impeachment eu não estava defendendo seu mandato em si mesmo, mas a integridade do cargo que você toscamente ocupava. Se hoje você prefere estar ao lado dos que a traíram, obrigado por me poupar da sua incômoda companhia”, continuou o pedetista.

Siro com "S"

Por conta das agressões e Ciro, a hashtag #Siro, assim mesmo com “S”, foi parar em primeiro lugar no Twitter. Seu nome, de acordo com os internautas, se tornou impronunciável.

Apoiou o impeachment de Dilma

Cristovam Buarque foi governador do Distrito Federal pelo PT e ministro da Educação no início do primeiro governo de Lula, entre 2003 e 2004. Apesar disso, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Ele defendeu recentemente “a união em torno de Lula, já no 1º turno, precisa ser feita para calar as milícias”, referindo-se a Bolsonaro.