Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo, último mandatário da ditadura militar no Brasil, causou polêmica nas redes sociais nesta sexta-feira (8) ao defender a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de não comparecer a posse do sucessor, Joe Biden.
Ao defender Trump, Paulo Figueiredo afirmou que o ex-presidente José Sarney chegou ao poder no Brasil de forma "ilegítima" e que, por conta disso, o avô se recusou a participar da cerimônia de posse.
"Meu avô também não compareceu à posse de seu sucessor, que chegava ao poder de forma ilegítima. Agiu conforme suas convicções. Assim devem fazer os homens de caráter!", escreveu em seu perfil do Twitter.
A publicação gerou uma série de reações de repúdio na rede social. "Curioso é achar que teu avô chegou lá de forma legítima", escreveu o usuário Djalma Beraldo.
"Seu avô chegou ao poder de forma super legítima, não foi?", questionou, em tom de ironia, o cientista político Cristiano Rodrigues.
Após as inúmeras reações negativas, o neto do ditador ainda ironizou: "Foi só eu fazer um post sobre Trump e meu avô que os sujinhos da esquerda apareceram por aqui com ataques de pelancas. Teve até jornalista do Intecept. Muitos posts com ameaças, xingamentos e até guilhotina. Tudo ódio do bem! Como eu posso não amar essa gente? kkkk Obviamente estes aprenderam história do Brasil, interpretação de texto e o próprio conceito de legitimidade na escola brasileira, então vocês imaginam o festival de imbecilidades né?".
Paulo Figueiredo foi sócio de Donald Trump no ex-Trump Hotel do Rio de Janeiro e atua como comentarista de um programa na rádio Jovem Pan.
Confira as reações à publicação: