O Twitter suspendeu temporariamente, no domingo (17), a conta da deputada republicana de extrema direita Marjorie Taylor Greene, adepta ao movimento QAnon. Parte das pessoas que promoveram a invasão do Congresso dos Estados Unidos, no início do ano, são seguidores dessa teoria conspiratória.
Segundo a rede social, a suspensão ocorreu após a congressista violar as regras de integridade de discurso na plataforma. Marjorie escreveu na rede social que as eleições para o Senado da Geórgia tiveram fraude.
As mensagens de Marjorie primeiramente foram marcadas com um alerta do Twitter: "Esta alegação de fraude eleitoral está em xeque, e este tuíte não pode ser respondido, retuitado, ou curtido, devido ao risco de violência".
Em seguida, a rede social decidiu suspender a congressista por 12 horas. "A conta em questão foi temporariamente suspensa por múltiplas violações de nossas regras éticas", disse um porta-voz do Twitter à AFP.
Especula-se que o QAnon surgiu por volta de 2017, a partir de um suposto alto oficial das Forças Armadas dos Estados Unidos, que envia mensagens criptografadas a esses seguidores sob o pseudônimo “Q” – logo, QAnon seria uma simplificação de “o anônimo Q”.
As mensagens de Q aos seus seguidores falam de uma suposta mega conspiração promovida por uma elite bilionários como Bill Gates, George Soros, entre outros. Apesar de serem grandes capitalistas, Q os descreve como “interessados em implantar o comunismo e elevar a China a nova potência hegemônica mundial”.
Com informações do jornal O Globo