Parler, rede social da ultradireita, é tirada do ar após ter app excluído por Google e Apple

Em carta aos donos do Parler, a Amazon alertou que a empresa perderia o acesso a seus servidores por não policiar adequadamente conteúdo violento. Site está fora do ar

Perfil de John Matze na Parler (Reprodução)
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A rede social Parler, usada por simpatizantes da ultradireita e que tem abrigado apoiadores de Donald Trump após a invasão do Capitólio, foi tirada do ar na manhã desta segunda-feira (11), após ter seu aplicativo excluído pelo Google Play e pela Apple Store.

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Segundo a Agência France Press (AFP), a rede conservadora foi forçada a sair do ar depois que a Amazon alertou que a empresa perderia o acesso a seus servidores por não policiar adequadamente conteúdo violento.

Em uma carta aos proprietários do Parler, a gigante da web disse que suspenderia o serviço a partir desta segunda-feira (11).

Em uma série de posts no Parler no sábado, o CEO John Matze disse que o site ficaria fora do ar no dia seguinte e acusou os gigantes da tecnologia de uma "guerra contra a liberdade de expressão".

"Eles NÃO vão ganhar! Somos a última esperança do mundo por liberdade de expressão e informação", disse ele.

Twitter e Hitler
Neste fim de semana, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) intensificou sua atividade no Parler, a fim de angariar novos usuários para a rede.

O filho de Jair Bolsonaro publicou, entre outras postagens, uma charge do pássaro do Twitter fantasiado de Hitler, convidou seguidores para um aplicativo concorrente do WhatsApp e chamou o pai de Baleia Rossi (MDB-SP), Wagner Rossi, de “corrupto ministro de Dilma”.

Com informações da AFP