Defensor do presidente Jair Bolsonaro, o comentarista da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, afirmou durante jornal do veículo que as rachadinhas realizadas pelo clã presidencial são similares à dinâmica do trabalho informal, dando como exemplo o salário de empregadas domésticas.
Em vídeo que circula nas redes sociais nesta quarta-feira (19), Constantino é questionado pela jornalista Thais Oyama sobre a comparação. Na resposta, ele insinua que receber salário sem carteira assinada seria uma forma de rachadinha.
"Receber salário sem carteira assinada é uma informalidade, é ilegal", afirma. Oyama então rebate: "Rachadinha é informalidade? Rachadinha é desvio de dinheiro público".
O comentarista argumenta dizendo que ambas práticas são ilegais, mas Oyama reforça que são situações que não devem ser comparadas. "Uma é informalidade, a outra é crime de corrupção, de desvio de dinheiro", afirma.
Após ser criticado, Constantino tentou acusar partidos de esquerda de praticar rachadinha. "A cotização do PT e do PSOL, que está até no estatuto, é uma espécie de rachadinha", disse.
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