#Demitida: Redes sociais comemoram demissão de mulher que intimidou fiscal no Rio

Nívea del Maestro tentou dar uma carteirada em um fiscal da Vigilância Sanitária que tentava evitar aglomeração

Reprodução/Twitter
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A demissão de Nívea del Maestro, mulher que tentou intimidar um fiscal da Vigilância Sanitária no Rio de Janeiro, que tentava conscientizar as pessoas sobre aglomerações, virou motivo de comemoração nas redes sociais.

Políticos e internautas no geral, nesta segunda-feira (6), levaram a hashtag #Demitida e o termo "DESEMPREGADA" ao topo da lista de assuntos mais comentados do Twitter, com postagens críticas à postura da esposa do "engenheiro civil formado".

"'Cidadã de bem', #demitida! Ação pontual, mas que serve na luta contra a ignorância e para mostrar a importância do isolamento social. Mas ainda assim a ação é individual e não muda a gravidade do rumo que o Brasil toma de não-combate à pandemia. A urgência é demitir Bolsonaro!", escreveu a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS).

Já um outro usuário da rede social postou um vídeo irônico em que um homem aparece soltando rojão. "Fico muito triste com uma notícia dessas".

https://twitter.com/f_rossr/status/1280191446159626241

Entenda

A mulher que tentou intimidar um fiscal da Vigilância Sanitária após participar de aglomeração no Rio de Janeiro foi demitida da empresa que trabalha. A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) publicou uma nota em suas redes sociais nesta segunda-feira (6) comunicando o desligamento de Nívea del Maestro.

“Cadê a sua trena? Como você mediu as pessoas?”, disse o homem ao fiscal que aparece em um vídeo veiculado no Fantástico, da Globo, neste domingo (6). “Cidadão não, engenheiro civil, formado, melhor do que você”, completou a Nívea.

“A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo”, afirmou a empresa.