Logo depois da divulgação de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, inauguraram nesta segunda-feira (7) uma vitrine em que ficarão expostos os trajes que ambos usaram na posse, em 1º de janeiro de 2019, o termo “Micheque” explodiu nas redes sociais e foi um dos mais comentados pelos usuários do Twitter.
Os internautas resgataram o termo que une o nome da primeira-dama e a palavra “cheque”, usado para cobrar respostas sobre depósitos feitos por Fabrício Queiroz ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, na conta de Michelle. Os depósitos somavam R$ 89 mil. Quando questionado por um repórter sobre o motivo de eles terem sido feitos, Bolsonaro disse que queria “encher a boca” dele “de porrada”.
Um dos usuários que comentou o caso foi Cangaceiro Louco. Ele chamou a solenidade de “cortina de fumaça” lançada por Bolsonaro.
Já Anderson Bussinger Carvalho chamou o evento de “ridículo, vexatório, um escárnio” em meio à pandemia do novo coronavírus.
O deputado distrital Fábio Felix (PSOL-DF) foi outro a criticar a cerimônia. Ele questionou qual era a prioridade do presidente diante de mais de 176 mil mortes pelo novo coronavírus no país.
E a usuária Marea Grayson disse que, diante dessa “prioridade” de Bolsonaro de “mostrar as roupas que ele e micheque usaram”, ela não se ”choca com mais nada que essa desgraça faz”.