O assunto que dominou as redes nesta segunda (13) foi a indicação ao Oscar de Democracia em Vertigem, documentário de Petra Costa, a primeira mulher latino-americana a concorrer ao prêmio. Entre comemorações e teorias esdrúxulas, além da acusação de que o documentário deveria ser imparcial (como um juiz, talvez?), o diálogo entre um membro do partido Novo e um colunista da InfoMoney chamou a atenção.
Indignados com a indicação do filme, os jovens Pedro Menezes (colunista do InfoMoney) e Luis Guilherme de Medeiros (militante do Novo) debatiam com seriedade o argumento de que o documentário não mostra a dimensão da recessão brasileira, as "pedaladas fiscais" (que Temer se apressou em liberar assim que assumiu) e os protestos contra Dilma. E ainda que "até a Turma da Mônica é mais documental".
Questionado por uma usuária do Twitter se a Netflix, então, seria petista, Menezes respondeu: "Eu não escrevi isso. Escrevi que a Netflix fez uma parceria com o PT. Parceria pontual de negócios, pensando no lucro".Concordo: é um filme petista. Sem exagero. O filme é parceria do PT com Netflix. Inclusive por ter como grande trunfo imagens exclusivas de Lula e Dilma nos momentos decisivos, além de filmagens e fotos exclusivas do Ricardo Stuckert. Um não-companheiro jamais teria esse acesso.
— Pedro Menezes (@P_droMenezes) January 13, 2020
Nota da redação: o tapete é vermelho, a segunda é 13, o logo da Netflix e do PT tem a mesma cor. Tirem suas próprias conclusões.Eu não escrevi isso. Escrevi que a Netflix fez uma parceria com o PT. Parceria pontual de negócios, pensando no lucro. Você está ridicularizando o argumento para ignorar o que eu realmente escrevi: o acesso que Petra teve ao PT jamais seria concedido a não-companheiros. Discorda?
— Pedro Menezes (@P_droMenezes) January 13, 2020