Dallagnol tenta se defender do indefensável: “Não abusei de investigar pessoas com foro privilegiado"

El País divulgou, nesta terça-feira (6), mais diálogos que comprometem o procurador; Lava Jato planejou acionar investigadores na Suíça para tentar a suspeição ou o impeachment de Gilmar Mendes

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Cada vez mais acuado por seu envolvimento na divulgação de conversas comprometedores na Vaza Jato, Deltan Dallagnol usou as redes sociais, nesta terça-feira (6), para tentar se defender do indefensável. “Nos últimos dias, surgiram acusações de que a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba teria abusado de poder ao investigar pessoas com foro privilegiado. É pura desinformação de quem não conhece o dia a dia de investigações, como explico no artigo abaixo”, disse. Na mesma postagem, ele colocou o link de um artigo de sua autoria, publicado nesta segunda-feira (5), no jornal O Estado de S.Paulo. O texto insiste na tese defendida por Dallagnol: “O procedimento da Lava Jato em casos de foro privilegiado seguiu a lei”. Novos vazamentos Em nova parceria, agora com o jornal El País, o site The Intercept, de Glenn Greenwald, divulgou novos diálogos da Vaza Jato nesta terça-feira (6). Nas conversas, procuradores da Lava Jato planejaram acionar investigadores na Suíça para tentar reunir munição contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O objetivo era pedir a suspeição ou até o impeachment do magistrado.