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O jornalista Gilberto Dimenstein, criador do portal Catraca Livre, entrou para o rol dos "arrependidos" na manhã desta quarta-feira (28). Dimenstein publicou em seu Twitter um pedido de desculpas a seus leitores por ter elogiado e apoiado os procuradores da Lava Jato, os quais ele hoje classifica como "canalhas morais".
"Peço desculpas - mil desculpas - aos meus leitores por ter falado tão bem e defendido tanto os procuradores da Lava Jato. Considero que o resultado tem amplos pontos positivos. Mas depois dos comentários que li sobre parentes mortos de Lula, vi que eles são canalhas morais", escreveu o jornalista.
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Em novos diálogos de procuradores da Lava Jato revelados pelo site The Intercept, os integrantes da força-tarefa ironizaram a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia. “Estão eliminando as testemunhas”, disse o procurador Januário Paludo. Nas mensagens privadas do Telegram, obtidas por uma fonte anônima, eles dizem que Lula “faria uso político” da morte de sua esposa e ainda questionam a causa da morte de Marisa. Nos diálogos, os procuradores ainda falam da morte do irmão do ex-presidente Lula, Vavá, e de seu neto Arthur. No caso da morte de Vavá, agiram para que o ex-presidente não fosse ao enterro. No chat, Antônio Carlos Welter diz acreditar que Lula tinha o direito de ir ao enterro do irmão. “Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como”. Januário Paludo responde: “O safado só queria passear e o Welter com pena”. Laura Tessler comentou: “O foco tá em Brumadinho…logo passa…muito mimimi”. https://twitter.com/GDimenstein/status/1166676323655389184