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O deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) apresentou um convite na Comissão de Segurança Pública para que Manuela D'Ávila (PCdoB) explique à Câmara sua relação com o hacker preso em Araraquara (SP), que alega ter invadido telefones de autoridades.
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De acordo com o Painel, da Folha, o convite foi uma ordem do ministro Sergio Moro, aliado do deputado. O gesto foi interpretado como uma "vingança" de Moro após o PCdoB ter pedido que a Comissão de Ética Pública investigasse suspeitas de que o ministro teve acesso ao inquérito da Polícia Federal que investiga o caso dos hackers. Inquéritos policiais são sigilosos e apenas as partes responsáveis podem ter acesso, como os próprios policiais, membros do Ministério Público e juízes, podem ter acesso às investigações.
A polêmica do envolvimento do ministro com o inquérito se iniciou quando Moro mencionou ao presidente do Superior Tribunal da Justiça (STJ), João Otávio Noronha, que as mensagens apreendidas pelo suposto hacker seriam destruídas. “As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro e é isso que tem de ocorrer”, informou Noronha. A PF, em seguida, divulgou nota dizendo que todo o conteúdo seria preservado até que a investigação seja concluída.