Internautas desafiam Moro a entregar celular para provar adulteração da Vaza Jato

O tema foi um dos preferidos entre os brasileiros nas redes sociais neste sábado (29), e muitos dos comentários foram para questionar o discurso de Moro.

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A estratégia do ministro da Justiça Sérgio Moro de tentar desqualificar as matérias do The Intercept Brasil e dizer que as informações reveladas no escândalo Vaza Jato são "adulterações" não só está falhando em convencer os internautas de fora das bolhas bolsonarista e lavajatista, como também tem despertado uma demanda em comum entre os seus críticos: para que ele entregue seu celular a uma perícia independente, se quer mesmo comprovar que as mensagens estão manipuladas. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo O tema foi um dos preferidos entre os brasileiros nas redes sociais neste sábado (29), e muitos dos comentários foram para questionar o discurso de Moro. Um deles foi o do sociólogo Sérgio Amadeu, que também é professor da UFABC (Universidade Federal do ABC), pesquisador de cibercultura e membro da comunidade do software livre. Ele sugeriu ao ex-juiz que "entregue o celular para uma auditoria independente. Você não tem credibilidade. Você claramente transformou o Judiciário em uma milícia particular". Já o cantor e compositor Leoni preferiu responder uma mensagem do procurador Deltan Dallagnol, que também vem se esmerando em tentar deslegitimar as reportagens do The Intercept Brasil. Dallgnol reclamou que "as mensagens que circulam como sendo de integrantes da Força-Tarefa da Lava Jato já acumulam diversas evidências de adulteração, além de serem produto de um crime cibernético. Os procuradores da FT e outros que seriam os autores das mensagens não as reconhecem como autênticas". Diante disso, o argumento do artista foi o mesmo de Amadeu. "fácil esclarecer: entregue seu celular para ser periciado. Peça a recuperação das mensagens para o Telegram. Simples. Destrua esses comunistas do @TheInterceptBr", disse ironicamente. Também vale destacar que uma matéria do Correio Braziliense, publicada na noite deste sábado, mostra que um dos procuradores ouvido pelo jornal confirmou a autenticidade das conversar publicadas neste sábado.