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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou o pedido de suspeição apontado pela defesa de Lula, que tinha o objetivo de afastar o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores do processo do caso do sítio de Atibaia.
Na avaliação dos desembargadores da 4ª Seção do Tribunal, Flores é considerado apto para seguir atuando no processo.
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Os advogados do ex-presidente afirmam que o magistrado é suspeito de julgar o processo por ter orientado a Polícia Federal (PF) a descumprir uma ordem judicial para que Lula fosse solto, em julho de 2018.
Na oportunidade, Flores era presidente do tribunal e, além disso, comemorou a sentença do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, que condenou o ex-presidente no caso do triplex do Guarujá.
Desmentido
A determinação para que a decisão fosse descumprida foi confirmada pelo então diretor da PF, Rogério Galloro. Recentemente, Flores desmentiu que tenha dado tal ordem e declarou que não se considera suspeito para julgar os casos envolvendo o ex-presidente.
A defesa de Lula também solicitou que seja afastado o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Maurício Gotardo Gerum. Outros quatro pedidos de suspeição no processo do sítio estão sob análise da Corte.