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Inconformada com o fracasso em sua demanda, a força-tarefa da Lava Jato em São Paulo recorreu de decisão da 7ª Vara Criminal Federal, que negou a abertura de processo pelo crime de corrupção passiva contra Lula e seu irmão Frei Chico, conforme informações do UOL.
A acusação defende que o parente do ex-presidente recebia uma mesada paga pela Odebrecht.
O Ministério Público Federal (MPF) também pede que seja aberto processo por corrupção ativa contra os executivos da empresa, Alexandrino de Salles Ramos Alencar, Emílio Odebrecht e Marcelo Odebrecht.
Ali Mazloum, juiz federal da 7ª Vara Federal, negou a abertura de processo. Ele alegou que os crimes estariam prescritos e que o MPF não apresentou provas, além de depoimento de colaboradores, de que Lula sabia do suposto pagamento de “mesada” a seu irmão.
Após a denúncia do MPF, os advogados de defesa de Lula emitiram uma nota, na qual classificam as acusações como descabidas”.
Repetição
De acordo com a nota, a denúncia repete “as mesmas e descabidas acusações já apresentadas em outras ações penais contra o ex-presidente” e destaca que “Lula jamais ofereceu ao Grupo Odebrecht qualquer ‘pacote de vantagens indevidas’”.
A nota diz, ainda, que a denúncia “não descreve e muito menos comprova qualquer ato ilegal praticado pelo ex-presidente”.