O derretimento crescente da popularidade de Jair Bolsonaro (Sem partido) diante das falácias sobre a pandemia e aos ataques sem provas ao sistema eleitoral está sendo ampliado para setores que elegeram o atual presidente e deram suporte ao atual governo até pouco tempo atrás.
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Pesquisa Atlas divulgada pelo jornal El País, mostra que o índice de rejeição ao presidente - de 62% no geral - é ainda maior entre católicos, nicho onde 69% se coloca contrário a Bolsonaro.
O mesmo índice se repete na faixa mais pobre - entre aqueles que ganham até R$ 2 mil - e entre os ricos, com salários acima de R$ 10 mil, parcela onde Bolsonaro já exerceu forte influência.
Entre os evangélicos, principal base de apoio junto com os militares, Bolsonaro ainda conta com 52% de apoio, mas 45% já desaprovam seu desempenho.
O maior índice de rejeição é registrado entre eleitores do Nordeste, onde Bolsonaro é desprezado por 73% da população. No Norte, 65% rejeitam o presidente.