Para fazer jus ao requisito de "terrivelmente evangélico" definido por Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a vaga deixada por Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), integrantes do governo têm defendido o nome do deputado e pastor licenciado da Igreja Universal, Marcos Pereira (Republicanos-SP), diante do impasse envolvendo o ex-advogado-geral da União, André Mendonça.
Segundo a jornalista Bela Megale, na edição desta terça-feira (12) do jornal O Globo, Pereira - que é um dos parlamentares mais próximos a Edir Macedo - surge como um "azarão" em meio ao imbróglio envolvendo Mendonça.
Pereira é presidente do Republicanos, partido comandado pela Universal e que tem em seus quadros o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), o que pode reduzir resistências a seu nome.
Outro filho de Bolsonaro, o senador Flávio, também estava no Republicanos antes de migrar para o Patriotas, numa tentativa fracassada de alugar uma legenda para a disputa à reeleição do pai.
De acordo com a jornalista da Globo, além de "terrivelmente evangélico", Pereira, que tem 49 anos, ficaria mais de 20 anos na corte, outro argumento de Bolsonaro para definir a escolha.