Jair Bolsonaro (Sem partido) não se cansa de zombar e enganar seu eleitorado. Criando fake news e ditando regras em suas lives semanais, o presidente ludibria a base eleitoral no melhor estilo "faça o que eu falo, não faça o que eu faço".
Nesta segunda-feira (11), reportagem de Daniel Gullino, no jornal O Globo, revela que no período entre junho e agosto, quando o governo começou a alertar para os riscos da crise hídrica sobre o sistema elétrico, o consumo dos palácios e prédios ligados à Presidência subiu 6% em relação ao mesmo período de 2020, de 2.219.442 quilowatt-hora (kWh) para 2.335.881 kWh.
O aumento aconteceu no mesmo mês em que Bolsonaro determinou meta de redução entre 10% e 20% do consumo de energia no governo federal em relação ao mesmo período dos anos anteriores.
Em live no dia 26 de agosto, o presidente ainda mandou os brasileiros apagarem um ponto de luz da casa. No mês seguinte, jogou o ônus da crise energética sobre a população e pediu para que as pessoas tomassem banho frio.
Mais caro
Também em agosto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizou a alta do custo de energia e indagou qual o problema de se pagar mais caro pela luz.
“Se no ano passado, que era o caos, nós nos organizamos e atravessamos, por que nós vamos ter medo agora? Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos? Ou o problema agora é que está tendo uma exacerbação porque anteciparam as eleições… Tudo bem, vamos tapar o ouvido, vamos atravessar”, questionou.