Depois do escracho promovido pelo Levante Popular da Juventude, nesta quinta-feira (30), na porta da Prevent Senior, com o objetivo de denunciar o conluio da rede hospitalar com o governo Bolsonaro para disseminar o tratamento precoce contra Covid-19, os funcionários realizaram, nesta sexta (1), um ato em defesa da empresa, em São Paulo.
Na manifestação, que teve duração de cerca de uma hora, os funcionários carregaram cartazes escritos com as frases: “Prevent Senior salva vidas”, “Eu acredito”, “#SomosTodosPrenetSenior”, “#JuntosSomosMaisFortes” e “Prevent Senior unida, jamais será vencida”, de acordo com reportagem de Isabella Menon, na Folha de S.Paulo.
Plano
Em depoimento à CPI do Genocídio, realizado nesta terça (28), a advogada Bruna Morato afirmou que a Prevent Senior fazia parte de um “plano” do governo federal para que o país não entrasse em lockdown.
A estratégia, segundo ela, foi tramada pelo chamado gabinete paralelo do Ministério da Saúde, que agia “totalmente alinhado ao Ministério da Economia”.
Bruna ainda detalhou as tarefas de três componentes do gabinete paralelo para criar uma estratégia de ação contra a Covid-19 para subsidiar a defesa de que a economia não parasse. “Essa esperança tinha um nome: hidroxicloroquina”.