Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual
Problemas com currículos e teses parecem marcar o histórico dos ministros da Educação escolhidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Depois dos questionamentos em torno do mestrado e doutorado do antecessor, Carlos Decotelli, que nem sequer tomou posse, surgem dúvidas em torno da formação acadêmica do novo ministro, o pastor presbiteriano e militar da reserva Milton Ribeiro. De acordo com o seu currículo Lattes, sua tese de doutorado – Calvinismo no Brasil e organização: o poder estruturador da educação – foi defendida na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). No entanto, o trabalho não está relacionado no banco de teses da instituição.
Por meio de sua conta no Twitter, o professor e pesquisador André Azevedo da Fonseca, do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), questionou a ausência.
Outro que quis saber mais sobre as ideias do ministro, conhecer seu trabalho e ler a tese foi Professor Leonardo, educador que mantém um canal no Youtube com 36,3 mil inscritos. Mas também não obteve êxito.