Magoado, Weintraub diz que Santarém "não é antro de drogas, de gente de esquerda" que quer "balbúrdia"

O ministro ainda acusou membros de ONGs internacionais, "vestidos com cocar", de serem os responsáveis pelo protesto, que ofereceu a ele um prato de kafta

O ministro da Educação, Abraham Weintraub (Reprodução/Youtube)
Escrito en POLÍTICA el
Ainda magoado com os protestos contra o governo do qual faz parte, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse em entrevista à mídia local que Santarém (PA) - onde passa férias com a família pouco mais de três meses depois de ter assumido o cargo - não é um antro de "drogas e de gente de esquerda" que quer "balbúrdia". Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo "Isso não faz parte da realidade de Alter do Chão. Podem vir tranquilos. Não é um antro de drogas, não é um antro de gente de esquerda que quer fazer bagunça, balburdia. É seguro, é bonito. É Brasil, gente", disse nesta terça-feira (23). Leia também No Pará, Weintraub diz que “fascista é quem apoia o Lula”; veja vídeo na íntegra do bate-boca do ministro O ministro ainda acusou membros de ONGs internacionais, vestidos com cocar, de serem os responsáveis pelo protesto contra ele na noite anterior. No ato, indígenas com cartazes contra a política educacional do governo foram oferecer ao ministro um prato de kafta. Ele, no entanto, se irritou e pegou o microfone usado pelo músico do restaurante para começar um discurso. "O que aconteceu comigo e com a minha família, covardemente feito com as minhas crianças, não tem nada a ver com o Brasil e o brasileiro que a gente conhece. São ONGs internacionais que estão aqui, ficam caçando vagabundo, põem cocar na cabeça e dizem que é índio", afirmou, segundo informações do jornal O Globo.