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O Instituto Rio Branco, centro responsável pela formação de diplomatas do Ministério das Relações Exteriores, ignorou o devido processo de licitação e contratou uma nova empresa para organizar o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD).
O Itamaraty optou pela proposta do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), no valor de R$ 936 mil. A informação foi publicada nesta quinta-feira (27), no Diário Oficial da União.
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Com isso, se encerra uma parceria de 26 anos com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), instituição vinculada à Universidade de Brasília (UnB), um dos alvos de ataques do governo Bolsonaro.
“Inviável”
“A abertura de procedimento licitatório mostrou-se inviável, em razão do prazo exíguo para a contratação de banca organizadora, publicação de edital de abertura e provimento dos cargos em janeiro de 2020, para o início do curso de formação”, tentou justificar o Instituto Rio Branco, em nota.
“O Iades comprovou capacidade técnica para a organização e realização do CACD. Além disso, apresentou proposta (técnica e preço) mais vantajosa para a administração”, acrescenta a nota.