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O Ministério da Educação (MEC) de Jair Bolsonaro vai gastar, somente em 2020, R$ 54 milhões para viabilizar o projeto piloto das escolas militares em 54 instituições de ensino. Cada unidade receberá R$ 1 milhão para arcar com infraestrutura e pagamento de pessoal.
Até o momento, 15 estados e o Distrito Federal aderiram ao projeto. Na região Sudeste, a mais rica do país, apenas Minas Gerais manifestou interesse.
O formato prevê a atuação de equipe de militares da reserva na administração das escolas chamadas de cívico-militares pelo MEC. Nessas instituições os estudantes serão obrigados a usar fardas e seguir as regras definidas por militares.
Imposição
No Nordeste, somente o Ceará se disse interessado. Todos os estados do Norte, Cento-Oeste e Sul aderiram ao projeto do governo Bolsonaro.
O objetivo é que cada estado do país tenha duas escolas para receber o programa. Oficialmente, a iniciativa prevê a adesão voluntária. No entanto, Bolsonaro já declarou que o modelo tem de ser imposto, apesar da oposição das instituições.
Com informações da Folha de S.Paulo