Nova Iguaçu tem segundo candidato a vereador assassinado a tiros em 11 dias

Domingos Cabral, o Domingão (DEM), que era investigado por ligação com milícia, foi executado em um bar. Mauro Miranda (PTC) foi assassinado no dia 1º com tiros na cabeça, braço e peito

Candidatos a vereador, Domingo (DEM) e Mauro Miranda (PTC) foram assassinados em Nova Iguaçu (Montagem)
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Domingos Barbosa Cabral (DEM), o Domingão, é o segundo candidato a vereador assassinado a tiros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em 11 dias.

Domingão foi morto a tiros por homens com toucas ninja por volta das 18h30 deste sábado (10), em um bar no bairro Cabuçu.

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) abriu investigação. O Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo informações sobre o crime.

No dia 1º, Mauro Miranda, do PTC, que também concorria a uma vaga no legislativo da cidade também foi assassinado a tiros. Ele foi baleado na cabeça, braço e peito e não resistiu, morrendo na chegada ao Hospital Geral de Nova Iguaçu. Mauro já havia sido preso por por porte ilegal de arma de calibre permitido.

Domingão era suplente na Câmara Municipal e, em julho, foi detido com uma pistola 9 milímetros na mesma operação em que o irmão, André Cabral, por suspeita de chefiar a milícia que atua nos bairros Palhada e Valverde, em Nova Iguaçu.

Ele e o filho, Marcos Vinicius do Nascimento Barbosa Cabral, são investigados por serem os responsáveis pela instalação de "Gatonet" na comunidade. Na casa deles foi apreendido material eletrônico e um caderno de anotações referente ao serviço ilegal.