Jair Bolsonaro (PL) é conhecido por invariavelmente “colocar o carro na frente dos bois”, o que significa, na prática, declarar até o que não deve, sem ser perguntado, para depois ter problemas por ser muito falastrão. E desta vez, durante seu interrogatório no STF por conta da ação penal da tentativa de golpe de Estado em que é réu, ele não fez diferente.
No transcorrer de um dos questionamentos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do processo, o ex-presidente resolveu contar por qual razão não foi à cerimônia de posse do presidente Lula (PT) para passar a ele a faixa presidencial. Ele já começou dizendo “eu sei que o senhor vai perguntar”, embora tenha ouvido de “Xandão” que ele não perguntaria tal coisa.
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Na sequência, o líder da extrema direita brasileira colocou-se numa posição totalmente humilhante e, com uma tese vexatória e infantil, relatou que não daria de maneira alguma a faixa ao petista porque temer uma situação para ele inaceitável. “Eu não ia me submeter a maior vaia da história do Brasil”.